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25 de setembro de 2012

Aquele sabor



Sabores que lembram amores
Que lembram favores
Que lembram odores...
Que lembram temores
Que lembram cores, horrores, dores...

Flores, cores, amores... dores
Favores, sabores, odores... horrores

Bolores sem odores
Flores sem amores
Temores, horrores... muitas dores

Amores, horrores
Sabores, odores
Flores, bolores
Temores... dores.

21 de junho de 2012




Um dos momentos mais difíceis de sua vida, ao menos até aqui. Falar sobre o erro dói, mas é esta uma dor necessária, traz cura, cicatriza. Expor fraquezas pode não ser agradável, apenas não se acovarde em citá-las. Entra em seu quarto após longo e importante diálogo e... chora. Lágrimas dançam insistentemente por seu rosto, senta em sua cama e apoia o rosto sobre as mãos encharcadas de arrependimento. Delicadas lágrimas destroem correntes, arrombam prisões e ressuscitam sua verdadeira essência. Põe-se em pé e inicia seu mais belo desabafo, - novamente - dança. Não se cansa de repetir tal cena, é nesta que consegue ser o mais sincera que pode. Dança aos prantos, dança e brada por cura, dança e escreve sua oração em cada singular passo. O que sente tem queimado, rasgado seu peito. Mais difícil que assumir o erro foi reconhecê-lo como tal, mas – agora que seus olhos foram abertos – retorna ao início de tudo e, sem hipocrisia alguma, se derrama em adoração. Purifica meus olhos e meus olhares; minha boca e minhas palavras; meus ouvidos e entendimento. Purifica meu coração e, nele, meus sentimentos.

21 de março de 2012

A Sala Escura


 

Abro os olhos e me encontro deitada naquela mesma sala escura. Já estive por aqui outras vezes, mas quantas ainda mais? Cena cinzenta, como aqueles muros por fazer. Sensação áspera, como de barba por fazer. Um medo gelado, um frio calado. Confusa certeza, certeza incerta.
O mesmo grito ecoa neste lugar, uma sala particular, onde só nós podemos entrar. Eu e Você. Preciso... que venhas agora me ajudar. QUEM SOU EU? Pergunta tão ampla, pergunta que me sufoca enquanto não encontra certa resposta. Quem... Quem? Quem!? O que e onde? Por que e quando? Pra que, pra quem, pra quando? Pra ontem. Me diz agora. QUEM?
Como um cordão que se fez os nós quais não consigo tirar, nós quase sem saída. Como se fizeram estando ali, naquela caixinha, quietinha? Me desfaz, me refaz, me responde. Que não haja um ponto ao terminar, três talvez, mas seguindo uma direção. Não óbvia, focada apenas. Quem sou eu? Que eu seja quem for, que eu seja.

28 de dezembro de 2011

Alvo Mais que a Neve

Se me permitir fazer um pedido, digo para que não analise técnica ou sincronia, apenas para que se permita ser ministrado.
A escolha da música foi feita por parte do Senhor que, durante uma conversa entre eu e Josy, veio a entregar através da vida dela.
Durante a montagem da coreografia os passos vinham com intensão mais de atuar do que a dança propriamente dita. Foi criada ao longo de alguns meses com um discreto progresso a cada ensaio.
Quanto à maquiagem, ainda que pouco se possa perceber no vídeo, foi feita em metades complementares do rosto de cada uma. Escolheu-se a figura do leão por trazer uma das imagens que representam Deus.
Ainda que com toda a simplicidade, oro para que sejam todos abençoados ao assistir ao vídeo e que Ele venha a te trazer o entendimento sobre a profundidade desta ministração.
Deus abençoe.

26 de dezembro de 2011